domingo, 24 de maio de 2015

Leituras e Devaneios: Meus problemas com John Green.


 Aceitem, eu tenho problemas com o John Green, nem todo mundo gosta do que todo mundo gosta, e como dizem as mães "você não é todo mundo!" exatamente!!! Não sou todo mundo mas já li John Green principalmente porque fiquei curiosa diante de tanto burburinho envolvendo este tal de "João Verde" e lá fui eu correndo ler os livros do cara, \O/ \O/  tive uma experiência diferente para cada um e vou explicar um pouquinho pra vocês agora, let's go!



O John Green todo mundo sabe, é o cara quando se trata de comunicação com os jovens ele e o irmão Hank Green bombaram com o Vlog chamado vlogbrothers, são quase os pais dos vloggers até onde eu sei. rsrs Os livros dele são os queridinhos dos jovens leitores brasileiros e de uns anos pra cá, tudo que o Green escreve vira ouro. ~até a lista de supermercado 'haha~  

Agreguei a minha humilde coleção três livros dele: O Teorema Katherine, Cidades de Papel e claro,  o aclamado A Culpa é das Estrelas. Vou elaborar um breve top três sobre o que achei de cada um deles.



3. Cidades de Papel - Paper Towns



~Sinopse~

Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.




Este foi o terceiro livro do John Green que li e o que me fez parar de ler John Green, achei até que aguentei muito, porque eu penei bastante pra terminar de ler este livro, não me cativou e empolgou pouco, o livro começa super legal, pensei "poxa deveria ter lido este primeiro!" errada eu estava, alguns capítulos a frente o livro perdeu a graça, foi se tornando repetitivo a narrativa fica cansativa e o Quentin um chato -_- me arrastei até os últimos capítulos do livro até chegar a parte da viagem e o livro voltou a empolgar!!! 

Só que por pouco tempo até porque quem já leu sabe que o final de Cidades de Papel não é assim tão legal. Acredito que esta seja uma obra que fala sobre frustrações pois foi essa a imagem que ficou pra mim, seria a linha tênue que enfrentamos entre os nossos sonhos e ilusões, mas mesmo assim não curti muito.

A obra já tem adaptação prontinha para chegar aos cinemas este ano, quero ver o que a adaptação cinematográfica vai fazer pra dar um final mais legalzinho pra história de Q e Margo. ~ou não~ Vou assistir somente por motivos óbvios da fofura do Nat Wolff   'hahaha 

Motivos óbvios e suficientes 'hahaha
2. O Teorema Katherine - An Abundance of Katherines



~Sinopse~

O Teorema Katherine - Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.


Deste eu não me arrependo, rsrs apesar de não ser o tipo de literatura que eu estava esperando, não vou mentir que estava aguardando um romancezinho meio Nicholas Sparks e tal... não me decepcionou! ÊEEH \O/ Tanto que eu ainda tive fôlego para ir ler Cidades de Papel depois deste.

O Teorema é super engraçado e instigante, é o tipo de livro ideal pra ler nas férias só pra se divertir e espairecer a mente.

Uma das tantas coisas que eu achei interessante no livro foram os desafios tradutórios dele, mais até do que a história em si. O Teorema é cheio de anagramas ~o que é um anagrama?~   Anagrama é um substantivo que significa uma palavra ou frase que é construída através da alteração das letras de uma outra palavra ou frase. ex: Alegria: alergia, regalia, galeria.

Eu logo pensei coitada da tradutora que teve a tarefa de traduzir este tanto de anagramas 'hahaha A dona da façanha foi Renata Pettengill, na época, esta escreveu ao blog da editora intrínseca contando que pediu ajuda ao próprio John Green para traduzir os anagramas: 

"comentei que já estava com O Teorema Katherine na fila, e ele respondeu dizendo que, sim, esse seria um desafio tradutório enorme (pediu até desculpas, prometendo nunca mais fazer uma coisa dessas comigo!), e indicando o site ao qual ele havia recorrido enquanto escrevia o livro, e que poderia me ajudar também.

Assim que iniciei os trabalhos, sempre que deparava com uma palavra, uma frase, ou um nome próprio que o John havia anagramatizado no original, eu pegava a palavra ou a frase equivalente em português (ou o nome em questão)  com possibilidades de anagramas na nossa língua gerados pelo site, e outros gerados por mim, para escolher a melhor opção entre as que faziam sentido no contexto da história."

Não satisfeito o senhor John Green ainda acrescentou ao enredo um teorema matemático verdadeiro! Sim meus caros leitores esse homem é um perfeito nerd 'hahaha mas como o próprio John deixa claro nos apêndices do livro o Teorema não foi criado por ele já que ele não é bom em matemática: 

"O desafio de John foi ser capaz de inserir um teorema na história do livro, já que o próprio autor é uma negação em matemática. “Escolhi a faculdade que cursei, em parte, porque não exigia nenhum pré-requisito matemático”, explica John Green. Felizmente para ele, um de seus melhores amigos, Daniel Biss — professor-assistente da Universidade de Chicago e pesquisador do Instituto Clay de Matemática —, aceitou a tarefa de criar uma fórmula que funcionasse no contexto da história."

E estes foram os desafios e pontos interessantes que eu curti em o Teorema Katherine, além do fato de ter me divertido bastante com os personagens! Achei que o John poderia ter promovido uns encontros do Colin com as Katherines ou que ele apenas encontrasse uma maneira da narrativa não ser tão previsível, mas valeu pela diversão, tanto que ao fim do livro o autor acrescenta uma nota aos leitores bem legal, que dá a entender que ele se divertiu escrevendo a obra tanto quanto eu ao lê-lo, para que isso não se passasse em branco acrescentei ao meu livro uma nota ao autor que ficou fugging divertida  ~posto uma foto dela aqui later~


1 A Culpa é Das Estrelas - The Fault In Our Stars



~Sinopse~

Hazel foi diagnosticada com câncer aos treze anos e agora, aos dezesseis, sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões. Ela sabe que sua doença é terminal e passa os dias vendo tevê e lendo Uma aflição imperial, livro cujo autor deixou muitas perguntas sem resposta. Essa era sua rotina até ela conhecer Augustus Waters, um jovem de dezessete anos que perdeu uma perna devido a um osteosarcoma, em um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Como Hazel, Gus é inteligente, tem senso de humor e gosta de ironizar os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Com a ajuda de uma instituição que se dedica a realizar o último desejo de crianças doentes, eles embarcam para Amsterdã para procurar Peter Van Houten, o autor de Uma aflição imperial, em busca das respostas que desejam. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar. 

No meu caso é melhor utilizar a expressão, "a culpa é do Ed Sheraan" 'hahaha, Pois é eu só li e assisti ACEDE por causa da música "All of the Stars" no dia em que o  Ed lançou o vídeo da música eu o assisti e amei a música na hora!! Amor a primeira ouvida <3 'hahaah (vou parar de falar do Ed se não não paro mais, aliás já comentei sobre ele neste post )



Bom, voltando ao assunto do livro eu já havia ouvido muita gente comentar e recomendar, mas sou teimosa e só fiquei com vontade de ler mesmo quando ouvi a música do Ed aproveitei a parada para a copa do mundo ano passado e devorei o livro!! A minha opinião geral é que é um bom livro, classifico de longe como o melhor do John Green, melhor em estrutura narrativa, em enredo, e em maturidade. Já que os demais livros, como Cidades de Papel e o Teorema Katherine, foram lançados primeiro que ACEDE, foi com a grande procura por este livro que o John Green popularizou seus outros trabalhos.

A história da Hazel é daquelas que te encanta, tudo parece estar no seu lugar, acontecer como a ficção deve ser, até quando o Green decide dar um choque de realidade na gente, fazendo-nos lembrar que ficção e realidade nem sempre estão tão distantes, estas conversam incessantemente entre as entrelinhas.

Além disso, A Culpa é das Estrelas é uma história sobre leitores, é inicialmente a paixão de Hazel pela leitura que a leva a ter contato com Gus e a maioria dos fatos do enredo adiante. Ela é, assim como nós, uma leitora que procura sede de respostas ao que nem sempre deve ser respondido pelo autor, mas sim pelo próprio leitor que pode se apropriar e interpretar o texto da maneira que melhor entender, tendo em vista suas próprias expectativas.



Ao final, John Green é um autor de diferentes nuances, mas ainda assim será difícil superar a diferença de A Culpa é das Estrelas quando comparada as suas demais obras, não entrou pra minha lista de autores favoritos mas me fez pensar bastante sobre o que está sendo lido em grande escala e quais as relações deste tipo de leitura com o meu gosto pessoal e muitas vezes "do contra" 'hahah


Opiniões diferentes das minhas!? Ótimo!! Deixe suas impressões sobre o que já leu do John Green nos comentários e compartilhe sua experiência conosco!


Hasta La Vista :*




sites de apoio:
http://www.intrinseca.com.br/blogdasseries/2013/03/traduzindo-e-anagramatizando-o-teorema-katherine/
http://www.intrinseca.com.br/blog/2013/03/o-teorema-katherine-e-seus-desafios-matematicos-e-tradutorios/





quarta-feira, 13 de maio de 2015

PORQUÊ EU... acho que as pessoas devem medir suas palavras.

Me leve a sério se for capaz...
PORQUÊ EU ACHO QUE AS PESSOAS DEVEM MEDIR SUAS PALAVRAS...


         Não, não estou parafraseando o  mini funkeiro de cabelo colorido, mas também não vou dizer que ele está totalmente errado em pedir para os "parças medirem suas palavras".  Palavras parecem inocentes, mas carregam em si significados e sentimentos que podem tanto fazer bem quanto mal, e na maioria das vezes faz mal e o pior é: nem percebemos, só sabemos o quanto certas palavras podem machucar quando somos machucadas por elas. 


        Nunca se deve brincar com os sentimentos do outro, não sabemos o que ele passa dia apos dia, suas lutas internas pra ser quem é, para estar onde deseja, uma palavra errada pode desencadear cicatrizes para uma vida inteira.

       Eu lembro de várias vezes que fui machucada por palavras, mas tenho poucas lembranças de vezes em que fiz o contrario, não me orgulho disso, tenho medo, sei que posso ter feito mal sem ter percebido ou sem ter dado a devida importância, afinal não há como lembrar da dor que não foi sentida por mim. A única certeza que fica é a de não ter tido oportunidade de pedir desculpas.


       O pior de tudo é que as pessoas as quais machucamos mais facilmente, são aquelas que mais amamos, somos seres humanos com o ego grande o bastante para acharmos que devemos ser amados, ou que as outras pessoas tem a obrigação de nos amar. Nem sempre damos a devida atenção a quem nos ama e descarregamos nossas palavras sem medo, achando que temos direito a isso.


       Acho que todo o cuidado é pouco quando se tratam de palavras, se forem de sentimentos bons, carinho, afeto, estas precisam ser verdadeiras, vir do coração. Se forem de crítica devem ser coerentes, focadas, se forem para o mal devem ser ignoradas.


        A graça de poder dizer o que se quer é também a de poder praticar a melhor maneira de escolher as palavras corretas, saber lidar com a sua liberdade de se expressar sem ter que carregar a duvida de ter magoado alguém e não esquecer que para todas as outras vezes em que não souber como fazer isso, há sempre a opção de se calar.



Hey, amigos leitores, #PqEu... será uma nova seção no blog, onde eu irei expressar minha opinião sobre assuntos diversos! Aceito sugestões de temas para este espaço, deixem sua opinião nos comentários! :)
#Hasta La Vista ;*