quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Leituras e Devaneios: Quando o Vento Sumiu - Graciela Mayrink




Hey amores!

Hoje o nosso devaneio vem apresentar pra vocês a autora carioca Graciela Mayrink e o seu terceiro livro Quando o Vento Sumiu.


Sinopse:

Suzan, Mateus e Renato parecem três jovens como outros quaisquer do Rio de Janeiro. Suzan estuda Turismo. Renato e Mateus, Engenharia Civil. Os três são amigos desde o colégio e, apesar de muito diferentes, são inseparáveis. Mas, entre aulas, festas, momentos em família e idas à praia, cada um deles enfrenta seus problemas. Desde que o pai foi pego dando um golpe, Mateus vive só com a mãe, marcado por esse acontecimento. Renato é um garoto rico que resiste às pressões do pai para surfar menos e se interessar mais pela construtora da família. Suzan é apaixonada por Renato e sofre por ser considerada apenas uma amiga – e pela pressão da mãe para que se envolva com ele. 
No correr dos dias, a amizade dos três se transforma sutilmente. Suzan deve se declarar ao amigo, ou tentar ser feliz de outro modo? Mateus terá realmente só a amizade para lhe oferecer?Renato deve se render à pressão paterna e se aplicar mais aos estudos? E até que ponto a relação dos três suportará o desgaste do tempo? 
Embora tenham toda a vida pela frente, logo descobrirão uma dura lição: algumas escolhas têm consequências duradouras e alteram o curso de toda uma existência. Muitas coisas saem diferente do desejado. O difícil é prever o resultado de nossas opções e conviver com elas no futuro. 
E se você pudesse voltar atrás e escolher outro final para a sua história? Que escolha você faria diferente?


Um pouco da autora:


Graciela Mayrink nasceu no Rio de Janeiro. Publicou em várias antologias de contos e é autora dos romances Até eu te encontrar (2013) e A namorada do meu amigo (2014). É idealizadora do Projeto Jovem Curte Ler, que incentiva a leitura por meio de visitas a escolas, e uma das integrantes do Lit Girls, projeto que busca aproximar autoras e leitores.
Vale muito a pena seguir a Graciela nas redes sociais, além de acompanharmos os eventos e novidades envolvendo suas obras, ela é super fofa e sempre procura interagir com seus leitores.

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www.gracielamayrink.com.br

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 Os perigos de se deixar influenciar pela capa:

Que é um perigo é, mas quem resiste a uma capa linda e cheia de fofurices? Descobri esse livro pelas minhas andanças em Igs literários no instagram, inclusive no próprio perfil da autora, achei a capa a coisa mais linda logo, constatei que que iria me jogar em um romancezinho leve no estilo altos níveis de glicose, bem, me enganei. Quando o Vento Sumiu se inicia já com um mistério no ar e logo no prólogo você já se pega querendo saber o que irá acontecer depois, já que o trama começa com dois dos personagens principais, Renato e Suzan se reencontrando anos depois da história que iremos acompanhar no decorrer do livro. A partir daí foram "páginas pra quê te quero!" ávida para descobrir qual seria o desfecho desta história.

Os Nossos Protagonistas <3 :


Suzan, é uma estudante de turismo que sempre está acompanhada de seus dois amigos Renato e Mateus, o primeiro por quem ela é terrivelmente apaixonada desde que se conheceram , mas Suzan sofre da síndrome da Friendzone, assim como Mateus que é apaixonado pela amiga e sofre tendo que ouvir ela se lamentar pelo seu amor platônico por Renato. O livro vai muito além desse triângulo amoroso, o que eu também achei ótimo. Renato é o sonho de qualquer garota, lindo, surfista, estudante de engenharia e rico, fator esse que quase seduz a mãe de Suzan mais do que ela mesma. Afinal a mãe dela é um ótimo exemplar da típica Sra. Bennet de Orgulho e Preconceito: pretende casar a filha com alguém que possa "dar um futuro" a ela, ou seja, seja rico o bastante para sustentar a filha. O que não é o caso de Mateus, o jovem simples e batalhador que tenta viver tranquilamente apesar de uma grande sombra que atormenta sua vida e que claro, faz toda a diferença na trama.

Foi um pouco difícil pra mim pra me identificar com Suzan ao ponto de torcer para um final feliz, achei ela chata de início, pois dificultava coisas óbvias, como o fato de que o Renato não iria adivinhar se ela gostava dele ou não, ela precisava se declarar, ir em frente, tomar as próprias decisões e viver a vida dela apesar de gostar dele. Mesmo no início com um lista interminável de críticas a Suzan, fui me deixando envolver pela trama, que ainda me reservava muitas surpresas!

A narrativa da Graciela é bem leve e dinâmica, mergulhamos de cabeça na vida de Suzan e seus amigos, como se estivéssemos realmente compartilhando de suas expectativas e angústias, é essa aproximação que faz toda a diferença no final da trama, pois o livro deixa aquela saudade gostosa que te faz se arrepender de não ter ido mais devagar com os últimos capítulos.

Quando o Vento Sumiu é um livro sobre amizades e amores intensos, sobre como a realidade pode ser cruel com todo mundo e principalmente sobre decisões que podem mudar o rumo de belas histórias pra sempre. Uma leitura imperdível pra quem quer conhecer novos nomes da literatura brasileira e se apaixonar ainda mais por ela!

Playlist:

A música tem um papel muito importante em Quando o Vento Sumiu e como consequência disso fiz uma pequena playlist com hits que na minha opinião combinam com a vibe do livro! Aperta o play e até a próxima!

                                                     

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

#Why not?: Um pouco de verdade, tudo bem?


" Que me deixe comprar presente, oferecer carona, preparar café na cama, perguntar mil vezes se está tudo bem. Que não diga que não precisa, não precisar é negar, não precisar é não dar importância." (Carpinejar)

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Nas manhãs, tardes e noites nas correrias de cada dia dificilmente paramos pra pensar em quão verdadeiros são os nossos "tudo bem?" Passamos pelo vizinho na calçada e perguntamos "Bom dia fulano tudo bem? mandamos mensagem pelo whatsapp com carinhas felizes e um "tudo bem?" bem animado, mas já pensou se essa pergunta fosse levada a sério?

Nem sempre perguntamos isso com a intenção de parar para ouvir, é um habito, uma mentira que repetimos dia após dia e nem mesmo nos sentimos culpados por isso. Quando perguntamos queremos apenas que na casualidade do encontro sejamos saudados com um "tudo bem e você?" quase sempre na intenção que a resposta seja positiva, mas nem sempre verdadeira. Quando um "tudo bem" for respondido subitamente com um "não, ou tudo péssimo" é como se a ordem natural das coisas fosse alterada. O que você faria de verdade? "Ei, eu não ligo só perguntei por educação" e´melhor estar preparado vai que a moça do mercado que você sempre cumprimenta resolve ter um ataque súbito de sinceridade justo com você?

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A verdade é que existe um acordo pré assinado por todos que usam a dita frase. Essa será perguntada por "educação" "cordialidade" e não para que seja respondida com sinceridade. O "tudo bem?" que eu te dou na verdade é pra mim, para que eu não me sinta culpado por ter sido rude ou mal educado. E o que eu recebo não tem muita importância já programei meu cérebro para o modo automático alternando entre um "sim" combinado com um sorrisinho, e um "sim e você?" para que eu mostre que também quero ser educada.

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Estou dizendo que nunca mais usemos essa perguntinha? NÃO! É algo  normal, é algo que se repete e não temos como evitar, ninguém vai querer sair contando os seus dilemas para o primeiro que perguntar como você está. o problema é quando deixamos o nosso "sim" com sorrisinho tão programado que esquecemos que existem pessoas que realmente perguntam com sinceridade e que com as quais podemos contar para dividir os nossos, medos, saudades, inseguranças e claro, momentos de felicidade. Valorize quem pergunta com sinceridade, desligue o automático, abra o coração, Pergunte com verdade, pare, escute, compreenda. Falar o que se sente faz bem um "tudo bem?" recheado de carinho também.
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E então, tudo bem com você?


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Little Things: Página Versos Verdadeiros



Olá leitores, hoje o Little Things vai apresentar para você os poemas do meu amigo Rafael Cardoso. Eu adoro descobrir novas páginas sobre literatura e mais ainda sobre pessoas corajosas que se arriscam a transformar suas motivações em poesia! Hoje trouxe um poema do Rafa, originalmente publicado em sua página  Versos Verdadeiros no Facebook. E mais um pequeno bate papo com ele sobre seus escritos! 




Mídia Demoníaca


''Não vista essa roupa menina, 
Ande assim, coma menos, aprenda 
A se comportar'' e a andar como a 
Mídia impõe, obedeça ela, ouviu?!

Tamanho, peso, altura, roupa, e comida, 
É assim que essa mídia miserável a qual
Vivemos tenta e consegue cada vez mais 
Nos manipular, e é com ela que eu quero acabar!

Você não pode vestir determinada roupa
Porque está fora de moda, você não pode
Ter um corpo de 70 quilos porque você é feia...

Essa é a nossa mídia, você tem que comer 
Isso, e não aquilo, você tem que ser alta pra 
Ser modelo, tem que ter cabelo liso...

Você tem que ser clara, não pode ser ‘’um 
Pouco mais escura’’, porque senão determinados 
Trabalhos você simplesmente não consegue, 
Porque tudo gira em torno dessa mídia...

Essa mídia que te coloca hoje lá em cima, 
É a mesma que vai te colocar lá no chão 
Amanhã, esses padrões que você que
Segue é o mesmo que te menospreza!

A mídia brasileira é o um dos nossos 
Demônios, pois ela acaba com os nossos 
Sonhos, ela é sim demoníaca!

Já está na hora de nós acabarmos com 
Ela, de fazer com que ela perceba que 
Você gordinha e baixinha é linda assim mesmo!

Já está mais do que na hora dela perceber, 
Que o mundo gira em torno da gente, e não 
Dela, já está na hora dela nos temer, pois 
Sem nós elas não são ninguém.

Você que é negra, de cabelo encaracolado, 
Que usa turbante, que tem cabelo rastafári, 
Você é linda e maravilhosa sim, não se 
Abale por isso, essa mídia não é nada.



O Autor: 

Meu nome é Nilton Rafael Cardoso Souza, mas todos me chama de Rafael Cardoso, moro em Jacobina Bahia, nasci em São Paulo, mais especificamente em Guarulhos.


O que te inspirou/ motivou a escrever o poema "Mídia Demoníaca"?



O que me inspirou escrever esse poema foi um trabalho de educação física que a prof Conceição passou, que era de uma forma bem resumida para eu realizar um desfile no colégio com todo tipo de pessoa, ou seja mostrando a diversidade cultural do colégio e das pessoas com o seu jeito único de ser, ou seja, desfilaram pessoas, magras, altas, gordas, negras, brancas e etc, ou seja quebrando o tabu que para ser modelo precisaria necessariamente ser alta, magra e ''bonita'' aos olhos da mídia.

Quando começou a escrever poemas?

O que me leva a escrever é porque eu gosto de escrever, é simples, gosto de escrever geralmente quando estou inspirado, sendo assim tudo que eu escrevo é o que eu sinto, eu posso me inspirar em uma pessoa, em uma música, um filme, ou simplesmente em nada, já que o nada me faz pensar e questionar.

Faça um convite para as pessoas visitarem a sua Página!


Caros leitores, minha página de poemas é bem peculiar, ela é bem diferente de todas que vcs já viram, os meus poemas quase todos são inspirados em histórias reais, alguns em letras de músicas, novelas, filmes, ou simplesmente um trabalho escolar, e eu convido vocês a mergulharem nessa minha fantasia, se caso gostarem fiquem a vontade para curtir, comentar, compartilhar e criticar, na minha página tudo é aceito se for dentro dos padrões de respeito! Eu espero a sua visita ansiosamente.

Gostou? Que tal dar uma passadinha na page do Rafa? É só acessar:

 www.facebook.com/VersoVerdadeiro/


Hasta La VIsta ! :*