Hey Leitores!
Hoje nosso devaneio é sobre as páginas de O Lado Bom da Vida obra escrita por Matthew Quick em 2008 e adaptada para o cinema em 2012, sua adaptação é muito elogiada e é conhecida por ter dado a Jennifer Lawrence sua primeira estatueta do Oscar.
Sinopse
"Pat Peoples, um ex-professor de história na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, sua esposa negando-se a aceitar revê-lo e seus amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora um viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. À medida que seu passado aos poucos ressurge em sua memória, Pat começa a entender que "é melhor ser gentil que ter razão" e faz dessa convicção sua meta. Tendo a seu lado o excêntrico (mas competente) psiquiatra Dr. Patel e Tiffany, a irmã viúva de seu melhor amigo, Pat descobrirá que nem todos os finais são felizes, mas que sempre vale a pena tentar mais uma vez. Um livro comovente sobre um homem que acredita na felicidade, no amor e na esperança."
Bastou o primeiro capítulo e pronto! Eu já estava apaixonada pelo Pat Peoples o herói de "O Lado Bom da Vida" e já estava torcendo por ele, seja lá o que ele quisesse alcançar.
Matthew Quick soube ser esperto e para o bem da sua história criou um primeiro capítulo que mais serve como um laço, que prende o leitor desde o inicio da obra. Não tem como terminar esse capítulo sem se apaixonar por Pat e torcer pelo final feliz que ele tanto almeja.
O Lado Bom da Vida é um livro sobre tolerância, cheio de personagens super diferentes entre si, uns que você aprende a amar e outros a odiar. Começando pelo pai de Pat, o personagem que mais odiei durante o livro, é muita insensibilidade em um personagem só era incrível como ele não conseguia ver além das limitações do filho e enxergar que ele poderia ser alguém melhor se tivesse o apoio de todos. Inclusive a dele próprio.
Outro personagem super legal é o Dr. Patel e a relação que ele constrói com seu paciente Pat, mesmo sabendo que a essa relação é muito delicada, levando em conta que Dr. Patel trata da saúde mental de Pat, eles conseguiram encontrar uma paixão em comum, o futebol americano, que os uniu ainda mais e fez da amizade um ótimo acréscimo a terapia de Pat.
Falando sobre futebol americano, se você não curte muito ler sobre esse tipo de esporte vai ter um pouco de dificuldade durante o enredo já que este é cheio de referências a liga de futebol americano dos EUA.