Você pensa que chegou ao fim? Não
tão fácil, não tão cedo. Existem coisas que nunca se vão e para elas posso
listar muitas coisas somos marcados todo o dia por momentos, pessoas, músicas,
sentimentos, perdas. Cada um de nós sabe as bagagens que levamos, coisas que
queremos, sonhos, anseios, e a bagagem de coisas que deixamos pra trás.
Engana-se quem acha que essa
bagagem é leve, quanto mais o tempo passa mais pesada ela fica, cada vez que
temos vontade de reviver coisas boas, tornar o passado futuro, esquecer um
pouco o presente, mas não dá. Essas também são coisas que não se vão e para
elas existe a saudade como ponte para te ligar a aquilo que você pensou
esquecer. A gente sempre se engana pensando que algo se vai para sempre, nem
mesmo as pessoas se vão para sempre.
Para as coisas que não se vão existem
os vazios, que ficam lá no lugar daquilo que você deixou pra trás, e para esses
vazios existem as vontades, que os preenchem de desejos que não te deixam
esquecer.
Então eu devo levar tudo comigo? Nem
isso deve-se fazer; outra coisa que não se vai é a necessidade que temos de
deixar coisas pra trás; lugares, sentimentos, pessoas, sonhos. Chamamos isso de
crescer, amadurecer, renovar, evoluir. Mas mesmo quem “evoluiu” procura em si
sua bagagem de coisas que não se vão, nossa ligação com aquilo que não podemos
deixar: nossa essência.
Para as coisas que não se vão
existem também as amizades verdadeiras, nunca se deixa um amigo verdadeiro pra
trás, nem que se queira, vão se os anos, as décadas, mas os sentimentos
permanecem, o que faz bem sempre volta, se renova, se busca. E isso eu aconselho nunca deixar ir.
Para elas também fica minha
vontade de escrever, de compartilhar minhas ideias mirabolantes!
Blog voltando
à ativa: Que sigam-me os bons!