sábado, 23 de abril de 2016

Leituras e Devaneios: O Duque e Eu - Julia Quinn



     Olá leitores estou aqui mais uma vez para dividir com vocês as minhas impressões sobre a minhas leituras, hoje, o primeiro livro, dos oito  da série Os Bridgertons- O Duque e Eu. A inserção desta obra  na minha lista foi uma surpresa já que esta leitura não estava programada. Abri um espaço na minha lista já que muitas pessoas me indicaram este livro por saber que eu gosto da autora Jane Austen. Júlia Quinn  é considerada Jane Austen contemporânea. Fiquei curiosa e fui descobrir sobre o que o livro se tratava.



   Não me arrependi, apesar de ter demorado mais tempo nessa leitura do que eu pretendia, é a vida social atrapalhando a vida de leitora mais uma vez... a experiência foi muito prazerosa.Logo de incio Júlia Quinn, como uma boa aprendiz de Austen que é, já vai logo nos apresentando seus personagens, por meio de sua escrita leve e divertida, de uma forma que ficaria impossível não se apaixonar por eles.

   Nossa heroína Daphne Bridgerton é a menina mais velha da família que sofre com os dilemas que uma típica moça de época tem que passar, como por exemplo, seguir à risca as regras da sociedade para preservar sua honra, sobreviver as investidas de sua mãe para lhe arranjar um bom casamento, pois com 21 anos Daphne já pode ser considerada uma solteirona. A família Bridgerton é composta pela matriarca Violet, que é uma perfeita caricatura da Sra Bennet de Orgulho e Preconceito, obcecada em arrumar bons casamentos para  seus oito filhos, que são sempre muito unidos, principalmente os meninos mais velhos, sempre empenhados em proteger as irmãs mais novas.



    O Duque de Hastings é o nosso "herói" que vive uma turbulenta história de amor com Daphne, mas antes disso ele corre de romance igual um vampiro da cruz! Simon é misterioso e taciturno, meio um Mr. Darcy, não tem como não comparar: rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon,o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Porém sua história de vida faz com que ele nunca queira casar, mesmo se sua pretendente for inteligente e espirituosa como Daphne.

    E é assim que se inicia o ápice da trama, para se livrar das garras das senhoras que estão loucas para casar as filhas com um Duque, Simon precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. 

    Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.

     O Duque é eu é uma leitura deliciosa, um romance perfeito para se ler na cama em um fim de noite ou enrolada nas cobertas em um dia chuvoso. Tenho mais sete livros da série pela frente e com certeza irei continuar a série, me apaixonei pela família Bridgerton e não vejo a hora de conhecer as histórias dos irmãos de Daphne. Aguardem!

Beijinhos,
Hasta la vista!

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